História do município

A frente pioneira que colonizou a região da mesopotâmia rios Cinzas e Itararé, se deu nos núcleos da Colônia Mineira (1862), Tomazina (1865), Santo Antônio da Platina (1866) e São José da Boa Vista (1867). Porém em 1853, época da elevação do Paraná à categoria de Província, despontava a povoação de São José do Cristianismo às margens do Rio Itararé. Aos paulistas bastava cruzar o Itararé, que tinham à sua frente matas exuberantes de solo fértil, rios piscosos e caça abundante.

Em 1880 a família de Joaquim da Costa Lemes, cortou o território do atual município de Carlópolis para ir ajudar a fundar Santo Antônio da Platina o que se repetiu outras vezes com muitas famílias, das quais algumas optaram pela fixação na região da futura Carlópolis.

Iniciou-se uma povoação com o nome de Jaboticabal que em 17 de agosto de 1901 foi elevada à condição de Distrito policial através do Decretro Estadual n° 290, com território pertencente ao município de São José da Boa vista.

Um nome que fez história no lugar foi o do coronel Manoel Leite. Homem de posses, desprendido de suas riquezas, procurava ajudar a todos que lhe solicitavam e mantinha por sua conta uma banda de música que alegrava a vida do povo de Jaboticabal.

Pela Lei Estadual n° 713, de 2 de abril de 1907, sancionada pelo Governador João Cândido Ferreira, foi criado o município de Jaboticabal, instalado no dia 13 de julho do mesmo ano. Neste mesmo ano, um jornal Curitiba publicava os predicados do novo município, enaltecendo seu progresso e desenvolvimento.

O que efetivamente impulsionou a economia do lugar foi a cultura cafeeira, que se sentiu motivada pelo Acordo de Taubaté convênio que visava coibir o aumento da área plantada da rubiácea nos Estados de São Paulo, Minas e Rio de janeiro. Fato que fez com que milhares de pessoas acorressem às terras paranaenses, isentas do acordo.

Em 20 de Março de 1920 a Lei Estadual n° 1.943, acata resolução da Câmara Municipal de Jaboticabal e substitui sua denominação alterando-a para Carlópolis, numa homenagem ao ex-presidente do Estado do Paraná, Carlos Cavalcanti de Albuquerque, que governou 1912 a 1916 o destino de todos os paranaenses. Em seu governo desenrolou-se a Revolta do Contestado, guerrilha que ceifou milhares de vidas na fronteira entre Parná e Santa Catarina.O município de Carlópolis é cortado pelo Tropico de Capricórnio exatamente em seu sítio urbano.

Carlópolis e o Turismo

 

O município, situado às margens da Represa da Usina Hidrelétrica de Chavantes, que tem uma área inundada de aproximadamente 116 km², fazendo limite com o Estado de São Paulo.

Além de sua localização geográfica, tem a seu favor alguns fatores fundamentais para garantir um desenvolvimento diferenciado em relação às demais cidades da região.

Dentre eles se destaca a beleza da paisagem, proporcionada pela represa, que aliada ao clima, extremamente favorável à atividade turística e outras a ela relacionada (como a pesca esportiva), já exercem forte atração na região. O município recebe milhares de turistas e pescadores devido a grande quantidade e diversidade de peixes existentes na represa.

Atualmente o município integra o Projeto Angra Doce, que visa o desenvolvimento sustentável do Turismo no entorno da represa de Chavantes, nos Estados do Paraná e São Paulo.

A Represa de Chavantes

A intervenção do homem no rio Itararé, na divisa de São Paulo com o Paraná, criou mais que um mega reservatório para geração de energia elétrica. A inundação de uma área com quase 60 mil hectares, o equivalente à baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, também criou um “mar de água doce”. Boa notícia para quem mora na região e pode desfrutar de um recanto ainda pouco explorado, ideal para camping, pesca e esportes náuticos. Longe dos grandes centros urbanos, com águas transparentes e belas ilhas, a represa de Chavantes tem atraído empreendimentos imobiliários (condomínios) e novos hotéis. Com uma indústria turística ainda incipiente, o lagos tem potencial para beneficiar cidades como Fartura, Barão de Antonina, Chavantes e Ourinhos, do lado paulista; Ribeirão Claro, Carlópolis e Siqueira Campos, na margem paranaense.


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